Em primeiro lugar o marketing é uma área da comunicação social que dentre outras está relacionado à publicidade e a propaganda. Entretanto o marketing esportivo é mais estratégico, ligando cliente e empresa com o objetivo de gerar valor para ambas as partes.
Do mesmo modo, nos esportes, como o futebol, o marketing é uma ferramenta de comunicação que aproxima clube e torcida, indo muito além das quatro linhas. Ele é explorado através de ações em dias de jogos, lançamentos de uniformes e interações nas mídias sociais.
Onde surgiu o marketing esportivo?
A princípio, existem duas histórias sobre o surgimento do marketing esportivo. Em 1850 John Wisden que era dono de uma marca de roupas em Londres decidiu patrocinar um almanaque de Críquete. No almanaque ele inseriu seus produtos em algumas páginas para terem uma exposição juntamente com o esporte.
Logo depois, a Spalding patrocinou um almanaque das Olimpíadas de Saint Louis em 1904 onde utilizava algumas páginas para expor seus produtos.
Origem do marketing esportivo no Brasil
O primeiro case de marketing esportivo no Brasil envolveu o jogador Leônidas da Silva e a empresa brasileira Lacta. Leônidas foi um grande jogador e teve grandes conquistas na carreira, por isso a imprensa começou a chamá-lo de Diamante Negro. Nesse sentido, a Lacta decidiu homenageá-lo criando um chocolate para ter o apelido de um dos maiores jogadores brasileiros da história. E nem preciso dizer que o chocolate fez muito sucesso não é mesmo? Afinal de contas todo mundo já ouviu falar do Diamante Negro.
Brasileiro versus o europeu
No Brasil o futebol não é visto como um produto, portanto os clubes fazem poucas ações fora das quatro linhas. Já na Europa, os principais clubes utilizam ações de marketing como umas das suas fontes de receita. As ações de marketing em plataformas digitais ou em dias de jogos são uma forma de atrair e captar novos torcedores.
Dessa forma, os torcedores brasileiros são pouco incentivados a se envolverem com seu clube fora do estádio. Poucos clubes brasileiros possuem envolvimento com sua torcida pelas redes sociais, lançamento de produtos ou programa de sócio-torcedor. Logo, o torcedor europeu é mais envolvido com o clube por ter mais vantagens e ser mais incentivado a assistir uma partida no estádio. Por fim, os clubes brasileiros podem acabar “perdendo” torcedores para clubes europeus por não ter tanto envolvimento com a torcida.
Veja abaixo um episódio em nosso Podcast sobre o assunto:
Contato da autora – Instagram: @borges_aline08
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