Um novo estudo, realizado por um grupo de cientistas do esporte liderados por Alex Buoite Stella da Universidade de Trieste na Itália foi publicado na revista científica Sports. O objetivo do estudo era investigar a eficácia de duas técnicas populares de recuperação muscular em jogadores de futebol: a imersão em água fria e a terapia de massagem percussiva.
A pesquisa foi realizada com 16 atletas de futebol masculinos, e comparou os efeitos dessas técnicas, a imersão em água fria e a terapia de massagem percussiva, com o repouso passivo após um treino extenuante.
Descobertas Principais
Os resultados mostraram que a terapia de massagem percussiva, aplicada com um aparelho de massagem vibratória, aumentou significativamente a força muscular do quadríceps após o tratamento e ainda 24 horas depois.
Já a imersão em água fria, que consistia em 12 minutos em água a 10 graus Celsius, não teve impacto direto na força muscular, mas aumentou o tempo de contração muscular do reto femoral, o que pode indicar uma recuperação mais rápida da fadiga.
Em relação à dor muscular, ambas as técnicas se mostraram mais eficazes que o repouso passivo, proporcionando alívio significativo da dor após o treino.
Além disso, a pesquisa também analisou os efeitos das duas técnicas em parâmetros da tensiomiografia (TMG), uma técnica que avalia a função muscular. Os resultados foram inconsistentes, com a imersão em água fria aumentando o tempo de contração muscular; e a terapia de massagem percussiva mostrando uma tendência de redução da rigidez muscular.
Conclusão
Os autores do estudo concluem que tanto as duas técnicas podem ser estratégias eficazes para a recuperação muscular em jogadores de futebol, porém mais pesquisas são necessárias para entender melhor seus mecanismos de ação específicos.
Portanto, para uma abordagem prática, o artigo científico destaca a importância de estratégias de recuperação personalizadas para atletas, levando em consideração as necessidades individuais e os objetivos de cada jogador.
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